domingo, 20 de dezembro de 2009



ESQUINA
Autor: Carlos Henrique Rangel

Minha sede
Eu mato na esquina...
Apago a dor
Da retina
Na esquina...
Um gole ou dois
É o começo do esquecimento.
Outros virão depois...

Minha sede
É infinita...
Vem de tempos
Imemoriáveis
De carências antigas.
De amores perdidos...
De dores repetidas...

Minha sede
Eu mato na esquina...
Mentira repetida...
Minha sede é imortal
E como fênix
Renasce todos os dias...
Minha sede...
Repito...
Eu mato...
Na esquina...



 SOLIDÃO
Autor: Carlos Henrique Rangel

De novo o frio
E a solidão...
Um silêncio
Quase um berro
Vigia a sala vazia
E me espreita o coração...
Lá fora
A noite é um reflexo
Do meu peito
E eu lamento...
A tristeza
É menina má...
Brinca de machucar...
Dói
E ela sabe que dói...
Uma ruga pesa
Em minha testa...
Que vontade de dormir
E acorda feliz...

Sonhar é bom...

Um comentário:

  1. Não sou alcoolatra... Claro.
    Bons tempos estes de quando escrevi essa poesias ou o nome que quiserem dá...
    Na verdade não rotulo o que escrevo... Não sei o que é.

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