176 - SOLIDÃO DE MENINO
Autor: Carlos Henrique Rangel
Meus dezesseis anos ficaram em outro século...
O eu que era já não sou mais.
Mudei tanto que não me reconheço no passado.
Mas sempre fica um pouco.
A solidão dos dezesseis ainda aparece de vez em quando.
E ela me sorri como velha amiga...
Mas não sou seu intimo... Não mais...
No século passado no entanto, eu era um solitário
Criador de estórias e fantasias.
Cada pequeno objeto era um personagem:
Meus “eus” melhores, mais fortes, poderosos.
O eu real era um tímido e carente menino
Apaixonado sempre... Sofrendo sempre...
Não sou mais assim... Acho...
Hoje me relaciono melhor com
Os outros e sou compreendido...
Em parte...
Tenho heróis escondidos na mente
E crio estórias …
Mas sou diferente daquele solitário menino.
Acho...
Apaixonei e apaixono ainda.
E sofro de amor e de outras coisas...
Mas se ficou alguma coisa...
Ficou pouco...
A solidão senta em minha mesa
Às vezes... Mas não lhe ofereço
Cerveja...
Não sou mais seu intimo...
Nossa que legal que você escreveu no seu blog também sobre os dezesseis anos. Estamos criando uma corrente...
ResponderExcluirA vida é maravilhosa não? Eu só quero ter mais um dia no paraíso, todos os dias. Apesar de tudo parecer ser mau ou dificil, na verdade é incrivel e intenso! Amo te ler!
essa aé em cima sou eu Kenia chan é que to logada na senha da minha irma e eu nem sabia
ResponderExcluirO cotidiano é uma grande inspiração. No fundo todo mundo passa de alguma forma pelas mesmas coisas... Igual mas diferente...
ResponderExcluirSeus vôos são lindos... De que cor são suas asas?