sábado, 9 de janeiro de 2010



CLAMOR DE GAYA
Autor: Carlos Henrique Rangel

Sintam o sangue
Da ferida.
Meu corpo esta
Em crateras
Desnudo de verde.


Dor...
Dor...
É o que sinto
e os vivos,

Alados ou não

se derramam no chão.

Não fecundam nada.

Se vão pela ganância...

Em vão...

Sujam meu

sangue

e ele se seca.

A seiva da vida

se vai

e o que fica?


Ó morte...


Eu sei destruir

No sofrimento...

Minhas lágrimas

Te sufocam e cobrem

Suas criações.

Vocês não são

Dignos do que sou.

Minha mão descerá forte

E a solidão...

Sinta o sangue

Da ferida...


Eu sobreviverei

Vocês não...



3 comentários:

  1. proteus, vim agradecer pelo poema que você me enviou. achei muito bonito viu, sobre o amor divino.

    ResponderExcluir
  2. De nada Ariana. Você não vai acreditar, As Centelhas me vieram em mais ou menos um mes.
    Eu as escrevia em ônibus, andando na rua, no banheiro... Depois pararam de vir. Eu tenho um blog só com elas:http://centelhasdivinas.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  3. Não sei o que aconteceu... Perdi os comentários que estavam aqui... Desculpem-me.

    ResponderExcluir

  CURIOSIDADES: Um discípulo perguntou a seu mestre: "Mestre como é a vida após a morte?" O mestre calmamente respondeu: "Nã...