231 - BARULHO
Autor: Carlos Henrique Rangel
No barulho
Das mesas
Esse homem peixe
Apenas observa
O movimento.
Seu pensamento,
Quase um tormento,
É você...
Distante, irreal...
Para ele.
E você se derrama
Mulher
Em palavras e gestos.
Se mostra
E não...
E ele ama.
Você brinca de sorrir
Faz poses
E chama...
Ele ama...
Os ruídos do bar
Ele não vê.
Só esquece...
Pensa esquecer você
No copo dourado.
Mas é tão linda
Que o mundo
Se torna lindo
Na tristeza.
E ele sorri
Menino-peixe
E se deixa envolver.
No barulho das mesas
Também ele
É.
Carlos Henrique Rangel, você é muito talentoso.
ResponderExcluirVocê escreve muito. Sua inspiração nunca acaba né?rsrsssrss Parabéns pelo seu grande Talento.
A eu adoro aquele seu blog das centelhas. E esse também...
E não sei porque, mas eu tenho a impressão que seu blog tem as mãos da kenia. É muito bonito.
Eu escrevo duas a três poesias por dia. obrigado pelo "talentoso". Esse blog tem sim, a mão da Kênia. ela fez tudo. Até arranjou essa imagem linda do deus Proteus.
ResponderExcluirCentelhas é diferente... Foi uma produção de cerca de um mês. São mais ou menos 60 e tenho digitada apenas aquelas que você viu.
Um dia vou postar todas.
Ariana, pode divulgar quando e o que quiser no seu blog. As Centelhas foram feitas para serem lidas e divulgadas.
ResponderExcluirSe você escuta o barulho do mal, é só abafar com sua propria voz. Sua voz innterior.
ResponderExcluirobrigado pelo conselho... Da proxima vez levarei algodão...Para ouvir melhor o meu interior...
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