quarta-feira, 31 de março de 2010

    294 - MINHAS MÃOS
Autor: Carlos Henrique Rangel

Me diga então...
Não sou adivinho.
Eu também Caminho
E recolho as flores que estão.

Você em minhas mãos...

Carrego o mundo
Em manuscritos.
Coração perdido.
Não sei de amores
Mas você está
Em minhas mãos...

E te levo com tudo...
E não sei o que quer.
Não sou adivinho.
Também caminho.
Recolho a flores...

Você em minhas mãos.

295 - CASTELOS
Autor: Carlos Henrique Rangel

Nada mais frágil do que castelos de areia
Nada mais eterno que ondas em praias.
Sempre estarão lá as areias
E as ondas do mar.
Os castelos,
Esses vem e vão...
Caprichos de homens
Caprichos do mar...
Como as vidas dos fazedores,
São lampejos
Um piscar...

Mas que lampejo.
Mas que piscar...

4 comentários:

  1. Amei os dois poemas que você escreveu, cada um com um encantamento diferente, um mais bonito que o outro, versos que a quem começa a ler já sente uma boa sensação, como é bom ler. =)

    Boa Noite!

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  2. Conheço esse comentário, ou melhor esse poema,rs divino , vc é um achado, bjus no coração.

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