146 - CANTO
Autor: Carlos Henrique Rangel
O galo cantou
Na sublime
Noite urbana.
Existem galos
Urbanos
E cantam
Ingênuos
Como fazendeiros...
Despedem da noite
Saúdam o dia.
O galo cantou
Onipresente
Quase místico
Enigma, etéreo...
O galo cantou
Suas horas...
Não são horas
Humanas...
Horas do tempo...
O galo cantou...
Onde o galo?
Onde o canto?
Na noite urbana
O galo cantou...
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