147 - MANTO
Autor: Carlos Henrique Rangel
Tinha vontade
de me esconder
por trás
das pálpebras
e deixar
de ser.
A escuridão
é um manto
grosso
e quase
me sinto
seguro.
O não eu
que penso
ser
é uma
doce fuga.
Me desfaço
quase
sem pensamento.
Ninguém
Está.
Não existo
ou penso...
Minha alma
no entanto,
não ultrapassa
a barreira
da pele
e essa densidade
me limita
o mundo.
Apesar de tudo
ainda estou.
Existo...
Ou penso...
Abro os olhos
e recomeço...
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
146 - CANTO
Autor: Carlos Henrique Rangel
O galo cantou
Na sublime
Noite urbana.
Existem galos
Urbanos
E cantam
Ingênuos
Como fazendeiros...
Despedem da noite
Saúdam o dia.
O galo cantou
Onipresente
Quase místico
Enigma, etéreo...
O galo cantou
Suas horas...
Não são horas
Humanas...
Horas do tempo...
O galo cantou...
Onde o galo?
Onde o canto?
Na noite urbana
O galo cantou...
Autor: Carlos Henrique Rangel
O galo cantou
Na sublime
Noite urbana.
Existem galos
Urbanos
E cantam
Ingênuos
Como fazendeiros...
Despedem da noite
Saúdam o dia.
O galo cantou
Onipresente
Quase místico
Enigma, etéreo...
O galo cantou
Suas horas...
Não são horas
Humanas...
Horas do tempo...
O galo cantou...
Onde o galo?
Onde o canto?
Na noite urbana
O galo cantou...
145 - ÁGUA DA BICA
Autor: Carlos Henrique Rangel
Eu bebi
A água da bica
E me fartei...
O que digeri
Estará
A disposição...
Mais tarde...
Nada é eterno
Mas permanece...
Eu sempre
Estive aqui
Mesmo quando
Não...
Bebi a água
Da bica
E me fartei...
Sou,
Mas serei...
Tudo já foi
É
E será.
Acordo
Vivo e durmo...
Acordo...
Bebi a água
Da bica
E me fartei.
O passado está
Na esquina.
Na esquina
O presente...
O futuro,
O futuro está ali...
Na esquina.
Bebi a água
Da bica
E me fartei.
O velho
Sorri como criança.
O morto
Parece recém-nascido.
Beijei a eterna flor...
Nunca é a mesma...
A bica
Se oferece
Límpida...
Bebi a água
Da bica
E me fartei...
Autor: Carlos Henrique Rangel
Eu bebi
A água da bica
E me fartei...
O que digeri
Estará
A disposição...
Mais tarde...
Nada é eterno
Mas permanece...
Eu sempre
Estive aqui
Mesmo quando
Não...
Bebi a água
Da bica
E me fartei...
Sou,
Mas serei...
Tudo já foi
É
E será.
Acordo
Vivo e durmo...
Acordo...
Bebi a água
Da bica
E me fartei.
O passado está
Na esquina.
Na esquina
O presente...
O futuro,
O futuro está ali...
Na esquina.
Bebi a água
Da bica
E me fartei.
O velho
Sorri como criança.
O morto
Parece recém-nascido.
Beijei a eterna flor...
Nunca é a mesma...
A bica
Se oferece
Límpida...
Bebi a água
Da bica
E me fartei...
sábado, 19 de setembro de 2009
144 -ASAS III
Autor: Carlos Henrique Rangel
De novo
Minhas asas
Me despertaram
O sono...
Não sei
Quantos vôos
São necessários para fazer
Um anjo...
Nem sei se quero...
Apenas abro os olhos
E as asas na escuridão...
Vejo outros seres alados
Na madrugada
E nossas asas se tocam
Com delicadeza...
As cores...
São tantas...
Mensagens são ditas
Repetidas
Digeridas
Traduzidas...
O vento da noite
Facilita o vôo...
Como é clara
A escuridão da noite...
Minhas asas
São bailarinas
E dançam silenciosas
As músicas do mundo.
Bato as asas
E visito as intimidades.
Minhas asas
Me incomodam na cama...
Autor: Carlos Henrique Rangel
De novo
Minhas asas
Me despertaram
O sono...
Não sei
Quantos vôos
São necessários para fazer
Um anjo...
Nem sei se quero...
Apenas abro os olhos
E as asas na escuridão...
Vejo outros seres alados
Na madrugada
E nossas asas se tocam
Com delicadeza...
As cores...
São tantas...
Mensagens são ditas
Repetidas
Digeridas
Traduzidas...
O vento da noite
Facilita o vôo...
Como é clara
A escuridão da noite...
Minhas asas
São bailarinas
E dançam silenciosas
As músicas do mundo.
Bato as asas
E visito as intimidades.
Minhas asas
Me incomodam na cama...
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
143 - LINDA
Autor: Carlos Henrique Rangel
Linda é você
e sua dança
no palco...
Seu olhar
Que olha...
Essa voz
Que acalenta...
Linda é você
Que suaviza
a vida
Dos infelizes
Com sua
Linda existência...
MEU DEUS!
Segredos
São ditos
no calor das palavras...
Me desculpem
as feias
e as outras lindas...
Mas...
LINDA É VOCÊ
E TENHO DITO.
Autor: Carlos Henrique Rangel
Linda é você
e sua dança
no palco...
Seu olhar
Que olha...
Essa voz
Que acalenta...
Linda é você
Que suaviza
a vida
Dos infelizes
Com sua
Linda existência...
MEU DEUS!
Segredos
São ditos
no calor das palavras...
Me desculpem
as feias
e as outras lindas...
Mas...
LINDA É VOCÊ
E TENHO DITO.
142 - ENTRE OS DEDOS
Autor: Carlos Henrique Rangel
Acredito na bondade
entre os dedos...
Os dedos falam...
São almas
Independentes
E nos mostram
Mais do que
Somos...
Somos bons
Entre a tinta
e o papel...
Somos LINDOS...
Entre os dedos
E podemos
Conquistar
Os mundos
E um pouco mais...
Na verdade
Vou lhe contar um
Segredo bem baixinho:
Só quero
A morena do lado...
Autor: Carlos Henrique Rangel
Acredito na bondade
entre os dedos...
Os dedos falam...
São almas
Independentes
E nos mostram
Mais do que
Somos...
Somos bons
Entre a tinta
e o papel...
Somos LINDOS...
Entre os dedos
E podemos
Conquistar
Os mundos
E um pouco mais...
Na verdade
Vou lhe contar um
Segredo bem baixinho:
Só quero
A morena do lado...
terça-feira, 8 de setembro de 2009
140 - ESTRADA
Autor: Carlos Henrique Rangel
Pela estrada
a fora
Eu vou
bem contente
atormentar
os ouvintes
com pensamentos
recorrentes.
Cultura é
coisa de gente...
Muita gente...
e pari bens
visíveis
invisíveis
tangíveis
intangíveis
que são meus
e seus...
Quem diz o que
importa?
O Rei ou nós?
O que importa?
Importa para quem?
A cultura
é de quem?
Pela estrada
a fora
Eu digo e repito:
A cultura
é de quem faz.
Importa a quem faz.
E quem faz
sabe o que importa.
E decide o que importa.
Pela estrada
a fora
Eu vou
bem contente
Atormentar
os ouvintes
com pensamentos
dissidentes...
Autor: Carlos Henrique Rangel
Pela estrada
a fora
Eu vou
bem contente
atormentar
os ouvintes
com pensamentos
recorrentes.
Cultura é
coisa de gente...
Muita gente...
e pari bens
visíveis
invisíveis
tangíveis
intangíveis
que são meus
e seus...
Quem diz o que
importa?
O Rei ou nós?
O que importa?
Importa para quem?
A cultura
é de quem?
Pela estrada
a fora
Eu digo e repito:
A cultura
é de quem faz.
Importa a quem faz.
E quem faz
sabe o que importa.
E decide o que importa.
Pela estrada
a fora
Eu vou
bem contente
Atormentar
os ouvintes
com pensamentos
dissidentes...
domingo, 6 de setembro de 2009
139 - MELHOR DOS MUNDOS
Autor: Carlos Henrique Rangel
Eu sonhei
O melhor dos mundos
E me magoei.
O possível
É possível
Mas parece impossível...
O melhor dos mundos
Eu encontrei
Em sonhos...
Visualizei em terceira dimensão
Shangrilás ...
Xanadus...
A terra prometida
Fica logo ali
Mas os muros são altos...
Te prometi
O melhor dos mundos
Mas não cheguei a Paris...
A periferia me consome
Os fundos...
Eu vi o melhor dos mundos...
Em sonho...
E pensei em te ligar...
Não liguei...
Meu mundo é pequeno
E fica bem aqui...
Eu vi
O melhor dos mundos...
Quase toquei...
Quase me declarei...
O melhor dos mundos
Eu vi
Em sonhos...
Autor: Carlos Henrique Rangel
Eu sonhei
O melhor dos mundos
E me magoei.
O possível
É possível
Mas parece impossível...
O melhor dos mundos
Eu encontrei
Em sonhos...
Visualizei em terceira dimensão
Shangrilás ...
Xanadus...
A terra prometida
Fica logo ali
Mas os muros são altos...
Te prometi
O melhor dos mundos
Mas não cheguei a Paris...
A periferia me consome
Os fundos...
Eu vi o melhor dos mundos...
Em sonho...
E pensei em te ligar...
Não liguei...
Meu mundo é pequeno
E fica bem aqui...
Eu vi
O melhor dos mundos...
Quase toquei...
Quase me declarei...
O melhor dos mundos
Eu vi
Em sonhos...
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