114 - ASAS II
Autor: Carlos Henrique Rangel
Eu continuo
Batendo as asas...
Bato as asas
E a brisa
Que produzo
Refresca os seres
Que vejo
E os que não...
No frio
Mudo de penas
Desprendendo
Pelos caminhos
Leves plumas brancas.
Há quem
Colecione
Essa fugidias
Lembranças de vôos...
Outros não ligam...
Pisam...
Eu continuo
Batendo as asas
Em vôos rasantes...
Há quem sorri
Das acrobacias aéreas.
Minhas asas
São inquietas
Á noite
E eu continuo
Com vôos noturnos...
(Incomodam-me
Na cama... )
domingo, 28 de junho de 2009
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