terça-feira, 30 de junho de 2009

116 - ESQUINA
Autor: Carlos Henrique Rangel

Minha sede
Eu mato na esquina...
Apago a dor
Da retina
Na esquina...
Um gole ou dois
É o começo do esquecimento.
Outros virão depois...

Minha sede
É infinita...
Vem de tempos
Imemoriáveis
De carências antigas.
De amores perdidos...
De dores repetidas...

Minha sede
Eu mato na esquina...
Mentira repetida...
Minha sede é imortal
E como fênix
Renasce todos os dias...
Minha sede...
Repito...
Eu mato...
Na esquina...

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