quarta-feira, 22 de abril de 2020

MONOTONIA E REDENÇÃO:

MONOTONIA E REDENÇÃO:

Pela ótica de um animal, provavelmente a vida de um animal - qualquer animal - não daria um filme.
Na verdade, os animais não se preocupam com filmes.
Não inventaram o cinema.
Não precisam de cinema ou de qualquer invenção.
Vivem o que precisam viver e pronto.
A vida de um ser humano - qualquer ser humano - daria um filme.
A mais simples vida ou parte da vida de um ser humano, pode ser contada como uma boa história.
Mesmo os momentos quase monótonos de um isolamento, cheios de lugares comuns e atos repetitivos.
Lembro do filme "Feitiço do Tempo" de 1993, em que o personagem de Bill Murray vive eternamente um mesmo dia numa pequena e fria cidade.
No início, toda aquela repetição parece um pesadelo - uma prisão.
No entanto, a medida que ele procura alternativas,
novas linhas de vivência, novos caminhos, ele vai percebendo que um dia que parece repetitivo possui várias possibilidade de contar ou refazer as histórias, dependendo da forma como ele se relaciona com as pessoas e os fatos.
O que parecia uma eterna prisão repetitiva se torna a sua redenção como ser humano.
Pois é...
Ao contrário de Bill Murray, nossos dias não são os mesmos dias, mesmo que pareçam ser em suas monotonias limitadas a um tempo e espaços.
Todos os dias podem ser - devem ser e são - novos.
Tudo depende de uma mudança de atitude e do nosso estado de espírito.
Há várias alternativas e possibilidade em um novo dia abençoado pelo Sol.
Vários roteiros para um filme de nossas vidas.
Façamos dos dias, dias especiais.
 (Proteus).

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