A FRONTEIRA DA SOLIDÃO:
No fim da fronteira de nós mesmos começa o mundo que assusta.
Tudo parece estar lá fora quando aqui dentro mora o perigo de se arriscar.
Às vezes, ficamos... Com medo de olhar.
E nos fechamos na fronteira de nós mesmos longe de qualquer dor verdadeira ou presumível.
Vem então, a solidão...
Ou quando não, a aventura de romper a fronteira e encontrar novos mundos... Às vezes imundos.
Lá vamos nós na fuga de nós mesmos e o que vai ao mundo são as lágrimas solitárias da desilusão.
Quantos ais afogamos nas fronteiras do corpo?
No interior suburbano do nosso covarde ser?
Melhor abrir a janela e enfrentar o mundo
e ver o que pode acontecer...(Proteus).
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